quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Música que Cura


“Aquele que conhece os mistérios do som, desvendará todo o Universo.”
Hazrat Inayat Khan


Ouvir música é muitas vezes algo que as pessoas referem como ocupação dos seus tempos livres. E dependendo do tipo de música, esta pode ter inúmeros benefícios, não é por acaso que a música é já usada para fins terapêuticos.

O que acontece então quando ouvimos música?

A música permite ativar certas regiões do cérebro que estão relacionadas ao movimento, ao planeamento, à atenção, à aprendizagem e à memória.
Ouvir música promove a libertação de uma substância química no cérebro chamada dopamina. A dopamina é um neurotransmissor com inúmeras funções importantes, entre elas: o movimento, a memória, a recompensa agradável, o comportamento e cognição, a atenção, o sono, o humor e a aprendizagem. O excesso ou a carência desta substância pode ser a causa de diversas patologias.


A música tem também o dom de tocar as nossas emoções e sentimentos. Muitas músicas remetem-nos a momentos passados, por vezes agradáveis outros nem tanto. Quando menos agradáveis, é uma oportunidade de trabalhar o que de negativo ficou guardado, como ferida interna, lidar com essas emoções que naquela altura passada não soubemos como fazê-lo. Quando agradáveis afloram sentimentos com alta vibração, arrepios, sensação de calor interno, paz, serenidade, tranquilidade, amor, alegria, …

Através das músicas certas todo o nosso corpo é levado a entrar num estado de relaxamento, permitindo a redução de stress e ansiedade, alívio de dores somáticas, melhoria do sono, ... Melhorando o nosso bem-estar e qualidade de vida.

Pode ser o combustível para uma conexão mais intima connosco mesmo, de forma a desenvolver o nosso trabalho de auto-conhecimento e a termos uma relação mais amorosa, harmoniosa e saudável connosco mesmos. E se estamos bem connosco, isso vai-se refletir nas nossas relações exteriores.


Como fica claro, o som e a música têm um papel importante na nossa vida e é assim essencial tornarmo-nos mais sensíveis aos sons que nos permitimos escutar e com os quais nos rodeamos no nosso dia-a-dia.


Catarina Ferreira dos Santos
cathy.f.santos@gmail.com

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